sexta-feira, 3 de junho de 2011

A visão atual da pesquisa em relação a semente crioula é tema de palestra durante Encontro da Biodiversidade


        
    “O Brasil é rico em biodiversidade”. Com essa frase o engenheiro agrônomo da Embrapa, Irajá Ferreira, iniciou sua palestra na programação do 1º Encontro Regional da Biodiversidade, na última quarta-feira, 2 de junho. No encontro, os convidados foram informados sobre o cultivo da semente crioula, como usá-la e alguns dados sobre a biodiversidade no mundo.
    O engenheiro agrônomo explicou que uma cultivar crioula corresponde àquela semente que é mantida pelo agricultor na sua própria área através dos tempos. Dessa forma, a semente vai se adaptando ao clima das diferentes regiões que pode estar. “Pode-se usar a semente crioula como consumo, ou seja, o uso direto, ou para produzir novas cultivares. Além disso, é importante destacar que as sementes crioulas tem características diferentes de outras. As sementes não são iguais, uniformes. Não apresentam uma só cor de grão e de tamanho”, disse. Segundo Irajá, no mundo há cerca de oito milhões de amostras de sementes guardadas.
    Irajá Ferreira ainda elogiou o evento e disse que é fundamental a troca de semente que estava sendo feita, pois segundo ele esse trabalho deve ser continuado e preservado.

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