A Comissão de Meio Ambiente, representada pelos vereadores Matias Martins (PT) e Luiz Carlos Schenlrte (PMDB), participou do XIV Congresso Mundial da Água, realizado em Pernambuco entre os dias 25 e 29. O evento, que teve como tema "Gerenciamento Adaptativo da Água: Olhando para o Futuro", ocorre a cada três anos, e aconteceu pela primeira vez no Brasil, já tendo como sede a França (2008), Índia (2005) e Espanha (2002).
O Congresso contou com a participação de mais de 800 pessoas, entre cientistas, pesquisadores e estudantes que apresentaram teses de mestrados e doutorados. A abertura oficial aconteceu no dia 25, e teve a presença do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e de vereadores, prefeitos e deputados. Durante o evento, diversos assuntos à administração municipal foram abordados como novos instrumentos de gerenciamento de recursos hídricos, mudanças climáticas, crescimento populacional, expansão urbana e mudanças demográficas.
De acordo com Matias Martins, foram apresentadas opiniões divergentes sobre a privatização da água. "Assistimos a grupos de diferentes países oferecendo seus serviços. Percebemos que eles já atuam em algumas cidades através da privatização do abastecimento de água." Carlinhos apontou que outro assunto abordado no encontro, que deverá ser debatido em breve na Casa, refere-se à ampliação do saneamento nas cidades e a cobrança de taxa sobre esse serviço.
De acordo com Matias Martins, foram apresentadas opiniões divergentes sobre a privatização da água. "Assistimos a grupos de diferentes países oferecendo seus serviços. Percebemos que eles já atuam em algumas cidades através da privatização do abastecimento de água." Carlinhos apontou que outro assunto abordado no encontro, que deverá ser debatido em breve na Casa, refere-se à ampliação do saneamento nas cidades e a cobrança de taxa sobre esse serviço.
O Congresso enfatizou a importância de se defender os mananciais, ideias de como gerenciar os recursos hídricos e como cuidar desse bem tão precioso. "Saímos do congresso com a preocupação de que, em breve, nosso País poderá receber ofertas de privatização da água. A comunidade deve ter consciência de que, caso isso ocorra, nem todo mundo terá acesso, e o Poder Público não vai mais ter controle. É um problema futuro, mas devemos agir desde agora", salientou Matias.
Na próxima semana, a Comissão do Meio Ambiente se reunirá para debater as ideias do congresso e fazer indicações para a administração municipal. Além disso, a intenção é convidar a Dr. Cátia Zuffo, da Universidade Federal de Rondônia para participar de uma audiência sobre o tema. Ela defende a tese de que a água deve ser um bem público.
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